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1.99 News | Domingão direto de Harvard

Esta é uma série de conteúdos enviados por e-mail toda quinta-feira, às 07:07, com dicas práticas e questionamentos sobre desenvolvimento pessoal e carreira.

Cada e-mail inclui:

1 ideia para você pensar;

1 frase para você se inspirar;

1 questionamento para você se fazer;

1 dica de marketing pessoal para você crescer;

1 pensamento mais profundo para você refletir;

1 dica divertida para você relaxar, ouvir, assistir ou fazer;

O objetivo de cada email é trazer reflexões rápidas que podem gerar grandes transformações na sua vida.

1% Reflexão / 99% transformação.

Vamos lá.


Edição #060


--

Hey! :) Eu sei que você está acostumado a receber toda quinta-feira, às 07:07, um e-mail com dicas práticas e questionamentos sobre desenvolvimento pessoal e carreira.


Isso não mudará, pode ficar tranquilo.


Porém, eu gostaria de começar a ter um espaço para escrever alguns pensamentos mais longos, aleatórios e pontuais quando bem entender.


Foi aí que veio a ideia de enviar esse e-mail aos domingos.


Não é todo domingo que você receberá, eu não sei se irá gostar, mas a ideia é poder me aprofundar.


Ou seja, sim, o e-mail de domingo é um textão.


Mas é um textão do bem, bacana, feito com o coração.


A ideia dessa newsletter continua a mesma:


1% Reflexão / 99% transformação.


Essa só é mais uma forma de fazer isso.


Veja como um bônus.


Vamos lá?


PS: Se você curtir essa ideia de ter mais um e-mail aos domingos, me responda com sua opinião, sou eu que leio todos os e-mails e respondo também. Ficarei felizão!

***

COMO VOCÊ MENSURA O SUCESSO DA SUA VIDA?

Grana, poder, conexões, bens materiais, viagens, carrões, casas, relacionamentos, status?


O sucesso para cada pessoa é diferente.


É óbvio que todos buscam de uma forma ou de outra uma vida melhor.


Mas há pessoas que sucesso é morar no interior e construir uma família.


Há pessoas que sucesso é subir as escadas do mundo corporativo e viajar o mundo.


Tem pra todo mundo. O mundo é abundante. Embora muitas vezes a gente não perceba isso.


Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica questionar os caminhos que estamos seguindo. Mais difícil fica mudar esses caminhos.


Agora talvez você não tenha mais seus 20 anos. Talvez já tenha que pagar o financiamento da casa própria, do carro, o aluguel, plano de saúde, mercado, entre outras coisas. Boletos nunca faltarão, isso é uma certeza.


Porém questionar é importante. Mudar também.


Hoje estou aqui na Universidade de Harvard, fazendo algumas reuniões e conhecendo pessoas incríveis.


Foi em uma desses conversas que tive acesso a um artigo de 6 páginas de um ex-professor da Harvard Business School, Clayton Christensen, que faleceu em 2020.


O artigo nada mais é do que um resumo de uma de suas aulas mais esperadas pelos alunos.


A aula em que ele abria sua metodologia de vida, fazendo um paralelo entre a nossa vida e uma empresa.


Abaixo eu trago um trecho do artigo traduzido pra vocês:


Suas decisões sobre como alocar seu tempo pessoal, energia e talento moldam a estratégia de sua vida. Temos vários “negócios” que competem por esses recursos: estou tentando ter um relacionamento gratificante com minha esposa, criar ótimos filhos, contribuir para minha comunidade, ter sucesso em minha carreira, contribuir para minha igreja e assim por diante. E eu tenho exatamente o mesmo problema que uma empresa tem. Eu tenho uma quantidade limitada de tempo, energia e talento. Quanto devo dedicar a cada uma dessas atividades?


Quando as pessoas que têm uma grande necessidade de realização têm meia hora extra de tempo ou um pouco mais de energia, elas inconscientemente as alocam em atividades que geram realizações mais tangíveis. E são nossas carreiras que fornecem a evidência mais concreta de que estamos avançando na vida. Você cria um produto, finaliza um design, completa uma apresentação, fecha uma venda, dá uma aula, publica um artigo, recebe o pagamento, é promovido.


Em contraste, investir tempo e energia em seu relacionamento com seu cônjuge e filhos normalmente não oferece a mesma sensação imediata de realização. Crianças se comportam mal todos os dias. Na verdade, não é até os vinte anos que você pode colocar as mãos nos quadris e dizer: “Eu criei um bom filho ou uma boa filha”. Você pode negligenciar seu relacionamento com seu cônjuge e, no dia-a-dia, não parecer que as coisas estão piorando.


As pessoas que se esforçam para se destacar têm essa propensão inconsciente a sub-investir em suas famílias e investir demais em suas carreiras - embora relacionamentos íntimos e amorosos com suas famílias sejam a fonte mais poderosa e duradoura de felicidade, já comprovado.


Profundo, vai dizer?


Só esse trecho me fez pensar demais.


Será que estou medindo minha vida pelas lentes corretas?


Mas esse trecho não faz jus a todas as reflexões que o autor traz.


Em sua aula, o professor costumava realizar 3 perguntas para seus alunos refletirem antes de se formarem no MBA em Harvard.


A primeira pergunta era como eu posso garantir que eu serei feliz em minha carreira?


O professor trazia que normalmente achamos que a felicidade em nossa carreira encontra-se no dinheiro que ganhamos, quando na verdade a felicidade da nossa carreira está na oportunidade de aprendermos, crescermos em responsabilidade, contribuirmos com os outros e sermos reconhecidos pelo que fazemos e alcançamos.


Óbvio que dinheiro é importante. Óbvio que quanto mais, melhor. Mas o caminho que você está seguindo profissionalmente está preenchendo essas lacunas? Você está aprendendo? Você está ganhando mais responsabilidades? Você está contribuindo com a vida dos outros? Você está sendo reconhecido?


A segunda pergunta era como eu posso garantir que meu relacionamento com meu cônjuge e minha família se tornarão uma fonte duradoura de felicidade?


Christensen trazia que nos encontros de aniversário das turmas de MBA, 20 anos depois de formados, ele encontrava sempre muitos ex-alunos infelizes, divorciados e que mal falavam com seus filhos.


O autor afirmava que podia garantir que nenhum de seus alunos se formou e saiu da universidade tendo como estratégia arruinar seu futuro casamento e criar filhos que se tornariam estranhos pra eles.


Isso acontece porque relacionamentos não trazem resultados práticos rápidos, ao contrário de nossas carreiras. Relacionamentos são construídos nas pequenas coisas, todos os dias. E infelizmente, nossos recursos são limitados. Precisamos escolher.


E a terceira pergunta era como eu posso garantir que ficarei longe de ser preso?


Quando eu li a terceira pergunta eu meio que não dei muita moral. Afinal, isso é improvável de acontecer.


Mas é justamente isso que o autor trazia. Embora improvável, não é impossível, e a resposta para evitar esse caminho encontra-se em respeitar seus valores e nunca abrir espaço para nenhuma concessão, por mais pequena que pareça.


O professor trazia que é mais fácil você se manter 100% do tempo respeitando seus princípios, do que 98%.


Porque depois que você faz uma concessão, pra nunca mais fazer, se torna muito difícil.


A gente vê isso o tempo todo. É muito mais fácil você manter-se 100% focado na sua dieta, mas quando você da uma pisadinha na bola, a chance de você pisar de novo no futuro, é muito grande.


Claro, exemplos diferentes, mas ajuda a entender.


O professor dizia que nenhum de seus alunos também se formou com a intenção de ser preso, mas isso aconteceu algumas vezes. E você não quer que isso seja com você.


O alerta aqui mais do que ir preso é para sempre tomarmos cuidado com o argumento de que é só essa vez e nunca mais farei. Isso serve para traições, negócios e qualquer coisa que possa corromper nossos valores.


Lembre-se sempre, manter-se 100% focado nos seus princípios é mais fácil que 98%.


O artigo traz várias outras reflexões, eu realmente li e reli ele algumas vezes antes de escrever esse e-mail para vocês.


Para você que leu até aqui, espero que tenha gostado.


O link do artigo completo encontra-se aqui.


Ps: novamente, se você curtiu esse e-mail especial de domingo, não deixe de me responder, eu irei adorar saber o que achou.


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Até a próxima,

Leonardo Capel


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